Meu nome é André, sou carioca, estou curtindo as putarias de Brasília. Eu que pensava que o Rio era quente. Aqui o povo nem se fala direito, mas já vivi muita coisa inesperada. Moro só numa mansão do Lago Sul, bairro muito bom, mora-se bem aqui, a cidade é segura, limpa, ainda sou privilegiado com uma vista para o lago e a ponte nova, maravilha. Aqui tem um parque público que é uma festa de sexo, é como o jardim das delícias do Dan Brown.
Vim trabalhar com meu tio que é político, mas nem trabalho. Vivo então para malhar, nadar, correr e ir ao clube. Meu programa preferido é jet-ski no Paranoá. Tive também umas aulas de pilotagem de avião, mas não foram longe. Perdi o ânimo. Um amigo me convidou para pular de pára-quedas em Anápolis, acho que vou.
Estou lendo alguns livros sobre sexo, que me deixam com idéias mais livres ainda. Minha namorada é meio travada, mas vai acabar cedendo ou então “ponho a fila pra andar”. Falaram que aqui tem muita mulher gata que topa a minha proposta: namoro aberto para gente bonita, hedonismo, prazer pelo prazer. Além de que minha namorada, apesar de freqüentar a Perpétuo Socorro todo domingo, é muito putinha, mas tem uma moral cristã que estraga tudo, quer fazer bonito para a mãe ver.
Esse meu amigo pára-quedista é muito gostoso. Sempre flagrava minha namorada olhando, mas ficava na minha, eu já tinha transado com ele, fazíamos de tudo. Começou tudo aqui em casa depois de um churrasco. Estávamos na hidro bebendo. Já era noite, outros amigos já haviam saído. Quando me levantei pra pegar cerveja, ele elogiou minha bunda. Fiquei sem graça e voltei com as cervas. O volume da sunga estava maior. Mas o bicho já estava pelado na piscina. Resolveu tomar banho nu. Vi aquele macho na minha piscina, holofote iluminado-o, aquele corpo deslizando na água, a marca da sunga gritando na sua bunda, a bebida inflamou-se em mim. Resolvi tirar a minha e nadei com a estranha sensação do pau duro resistindo à água. Daí começou: comi aquele cara delicioso. Foi minha primeira vez com um homem, sentia todo o poder daquela transa percebendo meu narcisismo, éramos dois exemplares de machos humanos nos consumindo em porra.
Percebendo as olhadas de minha namorada para ele, deixei os dois a sós numa tarde. E mandei ele dar em cima dela. A vadia caiu. Ele deu um toque no meu celular e eu cheguei com ele comendo ela. Ela ficou toda sem graça. Senti pena. Sem mais nem menos, comecei a chupar o pau dele, ela ficou mais doida ainda, se enfezou e saiu de casa. Rolou um stress de leve. Depois fizemos as pazes. Ela sabe que trepo com ele e com ela.
O que ela não sabe é que existe um “clubinho do bolinha”, uma comunidade que se reúne aqui em casa todos os sábados pela tarde. O ritual é chegar e ficar pelado, só os melhores da academia. Somos seis, malhamos na mesma academia, exceto o para-quedista que muitas vezes está em Anápolis. Chamamos ele de sétimo elemento. Temos um pacto de culto ao homem, é muito gostoso. Só um não tem namorada, é mais delicado, o Márcio, mas ninguém zoa o cara, porque ele é gente boa e os bichos fazem ele de escravo. Ás vezes é obrigado a ficar olhando a galera fudendo amarrado, tenho pena, mas parece que o bicho curte. Ele é gato, mas já como é dengoso, mandam ele virar homem, principalmente o F., um loiro nadador, bocona, machão e machista, mas dá e come rabo de homem. Se eu for contar a história de como cada um entrou, dá vários contos a parte.
O que vim contar hoje foi que a reunião de sexta foi muito louca. Trouxemos seis caras gostosíssimos. Quatro eu trouxe do Rio e dois o Ermes trouxe de Sampa. Pagamos as passagens e hospedagem. Valeu a pena! Primeiro fizemos uma roda, deitados, que a gente chama de Estrela Fértil e tomamos um a porra do outro. Nessa brincadeira, não pode parar de mamar enquanto todos não tenham acabado. É muito engraçado ver o nervoso de quem goza rápido sendo chupado até o fim da parada. Depois, chamei os caras que estavam esperando a hora da ação na casa do caseiro, eles foram sorteados, eram muito bons. A gente inventou de ficar batendo papo com a rola deles no nosso rabo.
Eu tive vontade de beber água e fui até a cozinha com o cara engatado atrás de mim. E o calor estava muito forte. Isso aumentava o tesão. Planejamos isso por causa desse calor de quinta, deixou todo mundo maluco. Fizemos um vídeo amador. No vídeo nós gozamos dentro de uma taça de champanhe. Ficou muito excitante a cena. Os caras de fora queriam gozar lá também, mas não deixamos. É quase que um namoro a seis e só abrimos exceção pro para-quedista, que é dos nossos.
T. é um negro lindo, uma rola enorme e faz um contraponto legal com minha pele, sou branco e liso, igualmente gostoso e safado. P. é a mistura, parece espanhol, moreno com olho claro, cabelo bem preto, também é lindo, o melhor é seu pau, ele nem precisava ser tão bonito, o pênis é cinematográfico, só de pensar já salivo. M. e F. são loiros, F. malhado de tanto nadar (como já disse ele nada muito) e M. joga futebol, tem perna e bunda de jogador, além de um cabelo muito massa, que não se segura, muito lisinho, o cara é massa. Não falei ainda de G. nem do E., não por falta de assunto. São igualmente gostosos. O E. é o mais magro, mas tem um corpo maneiro, sarado, cabelo castanho claro, quase loiro, pica grossa e reta. O G. é lindo, pica grande, bundão, joga futevôlei. Embora eu não curta muito pêlos, os dele são muito bonitos, bem distribuídos, não há quem ache feio.
Ele tem o cabelo crescido, é o mais charmoso. Eles são os que começaram tudo, assim que cheguei os conheci, eles tinham namorada e eu não. Daí conheci minha gata. Eles estão tramando de colocar a mulherada na parada. Não sei se vai dar certo. A minha fica se fazendo de santa. Trepou com F. mas não admite que estava afim, muito hipócrita. As namoradas dos caras já estão na reta, sábado que vem vai ser com mulher. Acho que o M. nem vai, penso que ele não trepa com mulher. Minha namorada tá pensando no assunto, nada que uísque com energético não resolva.